Um documentário sobre o trabalho de Darwin falou de algumas coisas de que já andava a desconfiar: primeiro, a teoria da evolução não nos diz como é que as pessoas se devem comportar. Segundo, com as capacidades que, como humanos, temos agora, não temos desculpa para não ser melhores pessoas uns com os outros.
O primeiro ponto tem a ver com usar a teoria da evolução por selecção natural para justificar coisas que nada têm a ver com a selecção natural (esterelização de certos tipos de pessoas, a morte de outras). Há duas coisas a dizer sobre isto, em relação à selecção natural.
- Não é selecção natural, mas selecção artificial, o mesmo tipo de selecção que é utilizada para criar raças de cães e plantas domésticas. E como vemos acontecer muitas vezes nos cães, os resultados nem sempre significam raças mais saudáveis ou mais resistentes. Os resultados são escolhas de quem fez a selecção, e se forem seres humanos a fazer essas escolhas, a responsabilidade é deles, não da natureza.
- O que a selecção natural pode dizer sobre essas ideias? Tendo em conta alguns dos esforços feitos durante o século XX para implementar essas ideias e o sucesso que não tiveram para se manterem em execução, a selecção natural poderia classificá-las como não estando adaptadas para o mundo que temos hoje.
Na verdade, saber o que realmente significa evolução por selecção natural pode ajudar-nos a ser melhores pessoas uns com os outros, se quisermos. O que a selecção natural nos diz é que o ser humano tem um proveniência, tem uma bagagem com vários milhões de anos. E essa bagagem traz muitas coisas. Por exemplo, temos o sistema nervoso autónomo dos seres multi-celulares. Ou o sistema límbico e nervoso parasimpático dos mamíferos.
São estes e outros sistemas, definidos pelo código genético, que levam os seres vivos a comportarem-se como se comportam e que conduzem a selecção natural*. A haver algo que distingue o ser humano dos outro seres vivos, é ter um cérebro suficientemente grande e ligado de maneira a permitir dizer "NÃO" aos impulsos, reacções e emoções a que todos os outros seres vivos estão sujeitos.
Saber mais sobre a origem do homem é saber mais sobre estes automatismos, e que não temos que ser escravos deles. De facto, é comum para o ser humano pensar que quando estamos mais perto das nossas emoções, estamos mais perto do que é certo, e faz todo o sentido que a evolução nos tenha levado a corpos que são assim! Mas para a mente humana, até pode parecer paradoxal que quanto mais perto estamos das emoções, mais longe estamos daquilo que nos faz humanos e nos diferencia dos outros animais.
Quer isto dizer que devemos dizer que grande NÃO a todas as nossas emoções? Claro que não! Nós dependemos totalmente delas até para podermos funcionar aos níveis mais básicos, sem contar que são fundamentais para nos sentirmos bem e completos,. O que isto quer dizer é que as emoções têm uma razão de ser. Não nos sentimos como nos sentimos por acaso. Que às vezes temos decisões para tomar, e escolhemos o que as emoções nos dizem por as tomarmos como mais "certas". Mas o que a evolução nos diz é que por vezes, o que sentimos pode ser o mais "certo" para os genes, mas não o mais certo para nós, enquanto indivíduo.
*No entanto, não nos podemos esquecer que, em última análise, são sempre os genes e a sua propagação que realmente conduzem a selecção natural.
Um dos meus clips favoritos da Rua Sésamo, não fosse pela presença do Gualter!
Para celebrar uma semana de rotina matinal!
Podemos não ter muito jeito para prever o imprevisível, mas há uma coisa em que os seres humanos são bons: detectar padrões.
E é nisso que nos baseamos quando tentamos prever o futuro, estamos há espera que o passado se repita. Por isso, quando alguém faz uma previsão (que não seja estilo EuroMilhões), é muito importante perceber o que leva essa pessoa a fazer essa previsão. Essa previsão pode e deve ser explicada. Podemos não a entender, ou até não fizer sentido, mas se isso acontecer, ou foi mal explicada, ou está errada. Não se pode ter medo de pedir explicações, e nunca, nunca se deve aceitar algo que não faz sentido, só porque acreditamos que esse alguém é uma autoridade na matéria.
Mesmo depois do desfecho, o trabalho de quem faz uma previsão não termina. Se a previsão não esteve nem lá perto, é preciso perceber o que aconteceu, o que falhou. E mesmo que se tenha acertado, é preciso ver se foi pelas razões que se indicou.
Hoje o Macarrão vai perder as "almôndegas"!
Pois é >_<'''
Um filme que me apanhou de surpresa e pelo qual me apaixonei há muito, já o vi milhentas vezes e no outro dia deu na rtp2 e mais uma vez fiquei a pensar nele!
Todo o filme é simples a animação é um mimo os personagens e a história também, o que foge ao cliché é realmente a conclusão a que se chega depois de o ver-mos.
Especificamente enquanto ouvimos a música dos créditos...
A diferença entre uma menina e uma mulher, a diferença entre um rapaz e um homem, e entre um homem e um gentleman. É velha a história, eu sei, a diferença está na maneira de a contar.
Tinha de ser Ghibli!
Tenho comprado a revista Smash desde que saiu, mas ultimamente tenho perdido o interesse. Não é de agora, já venho sentindo isto há uns números, mas fiquei a pensar no que aconteceu.
Um desabafo recente fez-me perceber melhor o que se passa. Quando leio a revista, desde as opiniões às reviews, fico com a impressão que praticamente encontro sempre a mesma voz - a voz do core gamer. Porque é que isto é um problema para mim? Por várias razões, já me chateia um bocado ouvir o que os core gamers têm para dizer.
Eu compro a Smash para me entreter. Se em vez disso ela chateia-me, por muito barata que seja, não está a fazer o seu trabalho. Estou a ver aqui uma de duas situações:
- Ou a revista está propositadamente virada para os core gamers, e nesse caso estou a mais;
- Ou a revista tem em mente um público mais alargado, e nesse caso, fico com a impressão que estão a descuidá-los.
Às vezes sabe bem!
Ok, já toda a gente viu, mas tinha de ser, tinha de estar aqui!
Swiming in the cutness!
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