Uau. Já nem me lembro de quando é que foi a última vez que vi um filme da Disney e gostei (Pixar não conta).
Acho que fizeram neste filme aquilo que a Disney faz melhor: pegar numa história tradicional e fazer algo que só muito superficialmente tem a ver com o original.
O André Macedo mostrou-me uma maneira muito interessante de fazer notícias. Começamos com uma notícia algo escandalosa sobre uma personalidade. Depois de dar alguns detalhes muito concretos (ex.: localização e tamanho da mansão) dizemos que felizmente, afinal nada disto é verdade, mas algo muito semelhante se está a passar noutro país, com outra pessoa que faz lembrar a pessoa com que começámos a notícia. Vou passar a ficar atento a este André Macedo.
Também é interessante ver como as notícias vão evoluindo: este texto, que começou como artigo de opinião no Diário de Notícias, entretanto já cresceu e tem direito a ser classificado como uma notícia de economia, aqui.
And a Happy New Fear!
Já jogo Kirby há bastante tempo, mas não tenho ficado satisfeito com os últimos jogos*. Quando soube que ia sair um novo Kirby para a Wii, fiquei muito curioso para ver como é que ia ficar.
Já joguei, e acabei por achar o jogo interessante o suficiente para chegar ao fim (joguei a dois). O jogo tem bastante variedade! Não deixa de ter níveis com base nos quatro elementos - terra, fogo, água, ar - que têm tendência para aparecer em praticamente tudo o que é jogo de plataformas. Mas surpreendeu-me terem tentado fazer níveis que fossem além dos temas dos elementos.
Mesmo assim, sinto dificuldade em recomendar este jogo. Além de que é preciso gostar do aspecto gráfico, que não me parece que vá agradar a toda a gente, fiquei com a impressão que é daqueles jogos que uma vez que se chega ao fim, raramente voltamos a jogá-lo**.
*Comecei a jogar Kirby no Gameboy, primeiro o Dreamland 2, e depois o Dreamland 1. Gostei muito desses jogos, joguei várias vezes do início ao fim. Muito mais tarde, no tempo das Playstations, joguei o Kirby's Adventure versão NES. Gostei ainda mais que dos Kirbys do Gameboy e tornou-se no meu Kirby favorito.
Desde então, já devo ter jogado praticamente tudo o que é Kirby 2D e não voltei a encontrar um jogo que tivesse gostado tanto como estes três. Regra geral, não voltei a achar muita piada aos jogos desde que o Kirby ficou "rosa choque". Nem o Kirby Super Star me convenceu, mesmo depois de ter jogado várias versões e de me dizerem que é o "melhor" Kirby de todos. Desconfio que a razão principal foi o jogo ser uma colecção de mini-jogos de plataformas que em termos de "universo", tinham pouco a ver uns com os outros (ao contrário do jogo do NES que era uma única grande aventura).
**Joguei o Kirby's Epic Yarn em duas Wiis na mesma altura e como não andei a passar os saves de uma para a outra, acabei por jogar parte do jogo duas vezes, em paralelo. Quando fiz isto, apercebi-me que a maneira como se podem passar os níveis é muito limitada. O próprio nível pode ter variedade, mas acabamos por ter apenas uma maneira de o atravessar. Isto contrasta muito com o Kirby do NES, onde podíamos apanhar vários poderes durante o mesmo nível, ou até fazer um nível com poderes que apanhámos noutros níveis.
Infelizmente, parece que não há caminhos alternativos durante os níveis, e os próprios níveis vão ficando disponíveis sempre pela mesma ordem. Encontrei níveis secretos (2 por mundo), mas acabei por perceber que são desbloqueados sempre da mesma maneira - depois de descobrir como se chega ao primeiro, sabemos todos.
Thats life!
Anywhere.
Tive a oportunidade de jogar algumas horas no Epic Mickey, desde o início. Depois de passar a maior parte do tempo numa parte inicial, chegar ao primeiro hub world (Mean Street) e fazer lá umas fetch quests, a conclusão que tiro é que fico com pouca vontade de voltar ao jogo.
Há várias coisas que me afastam*, mas no final, não estou a achar o jogo divertido e isso é o que (me) interessa.
O meu gosto à parte, com a publicidade toda que estão a fazer e a marca Disney por detrás, é possível que o jogo faça um bom Natal. Mesmo assim, no geral o jogo não parece ser divertido o suficiente para conseguir aguentar-se nos tops durante muito tempo.
Just a bit.
*O que é que o Epic Mickey tem que me está a afastar:
- Os gráficos são bons (fiquei impressionado com a animação do primeiro boss), mas está tudo feito em estilo "feio de propósito". Não gosto;
- Há várias coisas no jogo que têm um feeling amador... por exemplo, a maneira como a câmara de jogo se move. Pior do que a câmara, os próprios níveis estão um pouco mal-enjorcados, para jogo de plataformas;
- Mesmo com os pontos anteriores, continuaria a jogar se não fosse pelo seguinte: o jogo aborrece-me. No início obrigam-nos a perseguir uma personagem por uma série de níveis. Estive nisto ainda um bocado, e durante este tempo, em todos os momentos, uma outra personagem diziam-nos exactamente o que deveríamos fazer. Já joguei mais de duas horas e este "levar pela mão" ainda não terminou**. Quando cheguei à Mean Street e as "fetch quests" obrigatórias começaram, eu parei. É difícil de perceber, num jogo que faz questão de dar muitas "opções" ao jogador, ser tão limitada a maneira como o jogo progride.
**Quem disser que é assim porque é um jogo para crianças, é de perguntar como é que nós, enquanto crianças, conseguíamos jogar quando nada disso existia.
Tough:
When you have a brand new haircut and no one to show it to.
When you have something hard to do and cant avoid it.
When you feel overwhelmed.
Unmotivated.
And no matter how beautifful a day it is, you just can't see it...remember:
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