Encontrei este post, sobre as Parcerias Público-Privadas:
"Na SIC-Notícias neste momento, José Ferreira entrevista Avelino de Jesus e Carlos Moreno. Este, antigo juiz do tribunal de Contas [...] acaba de dizer coisas sobre as parcerias público-privadas que deixam indícios fortíssimos de fraude nas negociações, por banda do Estado.
[...] O próprio entrevistador disse que "é um escândalo" ao saber que os encargos que temos de pagar por esses erros notórios, agora apontados por Carlos Moreno e outros, todos derivados de sobreestimação de receitas, são da ordem dos milhares de milhões.
[...] Trata-se de um assalto ao contribuinte em números inimagináveis. Em favor de alguém e de alguns que é preciso determinar quem são. E quem calculou as receitas etc. sabia ou devia saber muito bem o que estava a fazer. É preciso saber quem foram, nome a nome, pessoa a pessoa e indagar o que fazem agora, onde estão e como é que foi possível cometerem uma coisa dessas de uma importância maior que o problema do BPN.
[...]São mais de dezenas de milhar de milhões. Sao biliões de euros que todos teremos de pagar por causa da decisão de alguns, muito poucos. O escândalo da antiga JAE, comparado com isto, é um jogo de crianças. Uma brincadeira. É isto que nos vai arruinar nos próximos anos e foram poucos, muito poucos os autores deste escândalo inominável."
O António Feijó (57 minda primeira parte) descobriu o problema de Portugal: excesso de pragmatismo! Outro problema são os cursos universitários hoje em dia serem muito práticos e focados em resolver problemas.
A classificação que faço desse Prós e Contras, tendo em conta apenas a primeira parte:
Disseram coisas interessantes
- António Hespanha
- João Salgueiro (leva o prémio por ter tentado focar a conversa nos nossos problemas reais e nas causas reais)
- António Nóvoa
Meh
- Tolentino Mendonça
- Maria Mota
Foi mais o disparate
- José Gil
- António Feijó
- Eduardo Paz Ferreira
- Lídia Jorge
- José Reis
(depois de ver a segunda parte, o José Gil e a Lídia Jorge redimiram-se um pouco)
Ontem o Paulo Portas foi entrevistado na Sic. Só apanhei o fim da entrevista, onde a entrevistadora pergunta se ele se sentia confortável podendo vir a desempenhar funções, tendo o "fantasma [dos submarinos] sempre a pairar sobre a sua cabeça". Resposta imediata do Paulo Portas: "Você acredita em fantasmas?".
Esta resposta não responde a nada, mas para quem está a ouvir soa bem. Felizmente a entrevistadora soube cortar, e o sr. Portas lá teve que responder mais qualquer coisa.
Já quando foi o debate no Prós e Contras sobre a geração à rasca aconteceu o mesmo: houve alguém que mandou uma "observação esperta" dessas e a plateia aplaudiu de imediato*.
*Na segunda parte do programa, por volta dos 40m50s. A "observação esperta" foi "Felizmente já tem [emprego], não é?", como resposta a um dos convidados, que estava a dizer que concorda com querermos empregos estáveis e salários altos, mas a perguntar quem é que os vai criar.
Um estica a corda.
Os outros têm comichão, que nunca mais chegam ao poder.
E andamos assim.
Encontrei este comentário no site do Público, na notícia sobre a nova música dos Homens da Luta dedicada exclusivamente ao Miguel Sousa Tavares:
"1) A dupla Jel-Vasco tinha piada, mesmo muita piada. Foram uma autêntica lufada de ar fresco no humor em Portugal, com o seu característico humor negro, sem contemplações. Desde que venceram o festival da canção (o que já era de resto provável, já no ano passado tinham tentado concorrer), entraram numa espiral de soberba e arrogância que chega a dar pena. Perderam a piada toda porque passaram a levar-se a sério. E tornaram-se numa caricatura, semelhante àquelas que representam;
2) Tanta conversa de democracia e de liberdade e depois não são capazes de aceitar e respeitar uma opinião diferente das suas. Afinal que tipo de liberdade de expressão é que defendem?
3) Miguel Sousa Tavares tem toda a razão quando defende que os homens da luta têm um discurso demagógico. Eu digo mais, o discurso é completamente vazio. Basta ver as exibições ridículas que o Jel tem andado a fazer nos telejornais. É impressionante a capacidade do homem em falar imenso e não dizer nada;
4) Tenho 24 anos. Acho que estou dentro da faixa etária dos "enrascados";
5) Isto é uma notícia? Pior, isto é uma notícia aceitável num jornal que se diz de referência? Acho que é mais adequada a um pasquim de paróquia."
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