Afinal o Sócrates tem espírito de auto-crítica. Já o tenho em mais consideração, só por causa disto:
"já tinha visto muita coisa na vida política portuguesa, mas agora que se apelasse aos socialistas para fazerem um voto inútil contra tudo aquilo em que acreditam é que nunca tinha visto na minha vida"
Ideologia - Fazer as coisas por se achar que é assim que devem ser feitas.
Pode funcionar, pode não funcionar, o que sabemos é que se fizermos aquilo que achamos que deve ser feito, só pode ser bom.
Depois de ler vários posts e comentário sobre as respostas ao vídeo finlandês, fiquei surpreendido com a ideia negativa que se tem das generalizações. A impressão com que fiquei é que não se sabe o que é uma generalização. Pois bem,
Generalização NÃO É uma ERRO. NÃO É um coisa MÁ. É uma FERRAMENTA.
E como qualquer ferramenta, pode ser bem ou mal usada, e é preciso saber usá-la.
Por exemplo, no site learner.org, no artigo "Twenty Thinking Strategies Readers Use to Comprehend Nonfiction Texts", uma das estratégias chama-se mesmo Make Generalizations:
"Thoughtful readers are able to recognize generalizations. They are able to evaluate if a generalization is adequately supported by specific facts."
Terminei o jogo à bocado. Estou curioso para ver o que o Yahtzee vai dizer sobre o jogo, ele foi "fã" do primeiro (a review dele sai amanhã). Enquanto ele não faz upload do video, digo eu algumas coisas:
Coisas boas:
- A parte que gostei mais foi mesmo mexer de novo com os portais. Há qualquer coisa no usar os portais que faz cócegas no cérebro. É fixe.
Coisas menos boas:
- A GLaDOS parecia uma caricatura dela própria. No jogo até dão uma explicação para o estado da "personalidade" dela, mas não gostei do resultado mesmo assim. Parece que falava demais, e houve muita coisa que ela dizia que parecia forçado.
- O jogo é praticamente uma série contínua de salas, cada uma com o seu puzzle. Ainda por cima, é-nos lembrado continuamente que estamos a resolver testes que alguém preparou para nós. Eu percebo a ideia, queriam dar uma justificação "credível" para os puzzles que temos que resolver. Mas é uma pena, as partes que gostei mais foram algumas breves secções em que parecia que estávamos por nossa conta, fora das salas de testes (até que entrávamos de novo numa série de testes).
Não gostei de quase todo o jogo sermos nós a resolver "testes". Durante todo o jogo, o objectivo é usar a máquina de fazer portais para resolver "testes" que alguém dentro do jogo concebeu para alguém resolver (calhou-nos a nós essa sorte, pelos vistos).
Isto é psicológico, mas faz diferença. Lembro-me que a parte que achei mais interessante no primeiro Portal foi a secção depois dos testes da GLaDOS, onde parecia que estávamos por nossa conta, à procura de um sítio por onde escapar. Nessa secção havia partes que poderiam muito bem ter sido "salas de teste", mas porque o contexto era diferente, a sensação era também diferente. Não estávamos a resolver o teste de alguém, estávamos a tentar fugir!
I ignore my abilities, I let my brain rust and my body sick, let my life go to waste.
People criticisise.
Fair enough.
I take the leap, dream the dream, make the effort, suffer, work and I succeed.
People criticise.
Them.
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