"Na candidatura à Presidência, caiu-me em cima o “Carmo-e-a-Trindade” quando escrevi que Nobre era um tipo normal, e não o herói de banda desenhada que muitos viam. A sua actividade é opção e paga (e bem), pelo que não vislumbrei qualquer “entrega” ou heroísmo.
Mas é um homem livre e, como tal, tem o direito de se candidatar para o cargo que entender. Se o PSD fez mal ou bem, não sei. Só o resultado das eleições pode tirar as dúvidas.
Mas repentinamente todos desataram a indignar-se sobre a quebra de compromissos. Desculpem, digam lá outra vez… quebra de compromissos e juras pela mãezinha têm sido quebrados por todos os agentes políticos. Os mortos e os vivos (e bem vivos).
Onde está a razão da indignação? Será que muitos dos indignados não deviam estar calados? No mínimo por questão de vergonha na cara.
E, em vez de rirem do Paulo Portas pelos seus pruridos hipócritas, aplaudem. Em muitos, tenho a certeza, escorre uma lágrima por verem o apelo à humildade de um dos maiores “fingidores” da nossa política.
E em relação aos incondicionais apoiantes de Sócrates, recordo as suas declarações quando era Ministro: “nunca me candidatarei a 1º Ministro por não me achar competente” (algo que não o podemos acusar de mentir). Ou tantas outras mentirolas e juras pelas alminhas.
Mas não será possível manter racionalidade nas ideias e evitar comportamentos de virgem “apalpada” no metropolitano? "
"De facto nós temos um problema com a frontalidade em Portugal (eu já fui despedido de três grupos editoriais). E sabe porquê? Porque o país é tão pequeno que qualquer coisa que a gente faça ou diga incomoda muita gente. São todos amigos ou primos uns dos outros... Mas um país livre não se constrói assim. Tem de haver coragem para denunciar o que está mal e ainda mais coragem para mudar o actual estado de coisas. é chocante ver como a maioria dos problemas que temos actualmente são quase iguais aos que tínhamos no final do século XIX... Isto devia acordar consciências."
E por falar em século XIX:
Eça de Queiroz, 1867, “O distrito de Évora”
Encontrei este post, sobre as Parcerias Público-Privadas:
"Na SIC-Notícias neste momento, José Ferreira entrevista Avelino de Jesus e Carlos Moreno. Este, antigo juiz do tribunal de Contas [...] acaba de dizer coisas sobre as parcerias público-privadas que deixam indícios fortíssimos de fraude nas negociações, por banda do Estado.
[...] O próprio entrevistador disse que "é um escândalo" ao saber que os encargos que temos de pagar por esses erros notórios, agora apontados por Carlos Moreno e outros, todos derivados de sobreestimação de receitas, são da ordem dos milhares de milhões.
[...] Trata-se de um assalto ao contribuinte em números inimagináveis. Em favor de alguém e de alguns que é preciso determinar quem são. E quem calculou as receitas etc. sabia ou devia saber muito bem o que estava a fazer. É preciso saber quem foram, nome a nome, pessoa a pessoa e indagar o que fazem agora, onde estão e como é que foi possível cometerem uma coisa dessas de uma importância maior que o problema do BPN.
[...]São mais de dezenas de milhar de milhões. Sao biliões de euros que todos teremos de pagar por causa da decisão de alguns, muito poucos. O escândalo da antiga JAE, comparado com isto, é um jogo de crianças. Uma brincadeira. É isto que nos vai arruinar nos próximos anos e foram poucos, muito poucos os autores deste escândalo inominável."
Encontrei este comentário no site do Público, na notícia sobre a nova música dos Homens da Luta dedicada exclusivamente ao Miguel Sousa Tavares:
"1) A dupla Jel-Vasco tinha piada, mesmo muita piada. Foram uma autêntica lufada de ar fresco no humor em Portugal, com o seu característico humor negro, sem contemplações. Desde que venceram o festival da canção (o que já era de resto provável, já no ano passado tinham tentado concorrer), entraram numa espiral de soberba e arrogância que chega a dar pena. Perderam a piada toda porque passaram a levar-se a sério. E tornaram-se numa caricatura, semelhante àquelas que representam;
2) Tanta conversa de democracia e de liberdade e depois não são capazes de aceitar e respeitar uma opinião diferente das suas. Afinal que tipo de liberdade de expressão é que defendem?
3) Miguel Sousa Tavares tem toda a razão quando defende que os homens da luta têm um discurso demagógico. Eu digo mais, o discurso é completamente vazio. Basta ver as exibições ridículas que o Jel tem andado a fazer nos telejornais. É impressionante a capacidade do homem em falar imenso e não dizer nada;
4) Tenho 24 anos. Acho que estou dentro da faixa etária dos "enrascados";
5) Isto é uma notícia? Pior, isto é uma notícia aceitável num jornal que se diz de referência? Acho que é mais adequada a um pasquim de paróquia."
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